(Foto: Reprodução)
O site Mashable divulgou 5 motivos pelos quais os rumores sobre o ingresso da Apple no ramo automotivo pode ser falso. As especulações têm rondado a imprensa especializada desde janeiro, mas sem indícios concretos. Confira abaixo os argumentos negativos à ideia.
Complexidades de fabricação
Um automóvel é complexo e sua montagem necessita de mais de 5 mil peças. Mesmo um carro elétrico - em que a mecânica do motor é deixada de lado - exige uma indústria robusta para fabricação em massa. Estrutura que a Apple, até onde sabemos, não tem.
Mesmo que ela fizesse parceria com uma grande montadora, é improvável que a empresa consiga manter o mesmo padrão de qualidade que hoje exige dos seus fornecedores para os produtos que levam sua marca - ainda mais numa área que demanda profundos conhecimentos de tecnologias que o plantel da Apple não é especializado.
Sindicatos
Tradicionalmente, a Apple escolhe fornecedores fora do território norte-americano. Prefere fazer assim por causa do custo de produção, que é mais barato. Entrando no ramo automotivo, teria que lidar com as exigências sindicalistas para produção em solo norte-americano e utilização de mão-de-obra local, que vai contra a política de produção da Apple.
Mercedez-Benz
A recente contratação do integrante da equipe de desenvolvimento da Mercedes-Benz, Johann Jungwirth, não significa que a empresa esteja migrando para o ramo automotivo. Na verdade, Jungwirth está atualmente integrando a equipe que aprimora a plataforma da Apple para ser utilizado e carros já produzidos.
Concessionárias
Criar uma rede de vendas de veículos nos EUA é burocrático e caro. Construir locais especializados para vender os carros da Apple representaria um investimento altíssimo.
Estilo de vendas
A forma de vender os produtos automotivos não é a praia da empresa fundada por Steve Jobs. Carros são produtos que já existem no mercado e a Apple vende inovações para grandes massas.
Nenhum comentário:
DÊ SUA OPINIÃO, COMENTE ESSE POST.