Num mundo onde o poder e ganância são prioridades, o amor e a compaixão virar espetáculo para que os “poderosos” obtém fama e lucro dos mesmo.
Um projeto criado à dez anos atrás, com o propósito de criar uma raça de porcos superiores a já existentes, bem maiores e “suculentos”, porém criados em campos distintos, um em cada região do Planeta, e após uma década passada, irão premiar o mais forte e vigoroso.
Dentre esses, uma porca criada na Coréia do Sul, nas fazendo interioranas naquele país, aonde sua criadora a jovem Mija e seu avô, criaram a Okja livre na natureza, ofertando alimentação e abrigo, porém deixando-a seus instintos animais aflorados, cuidando-a com muito amor e proteção.
No filme que chegou aos catálogos da Netflix na última semana de Junho, Okja, dirigido por Bong Joon-ho – O hospedeiro (2006) – e co-escrito por Bonge Jon Ronson, mostra muito bem isso, um mundo regado pelo capitalismo desenfreado e manipulador, busca “criar” uma nova raça mais forte e viril, distinta da sua origem, para ter prestígio, porém todo esse reconhecimento será na base de dor e sofrimento. Mas, um grupo de ativista se posicionará frente as vítimas desta terrível missão. Uma trama que une o Ocidente e o Oriente, mostrando quão as raças não são diferentes e que todos possuem a mesma ânsia de conquistar o que pretendem, seja por amor ou pelo poder.
Neste legado, os ativistas salvam a qualquer custo Okja da temível empresa Mirando Corporation, enfrentando policiais e autoridades para realizar o resgate, não se importando se o lucro é corpóreo, mas levando em consideração a vida e os sacrifícios que são feitos para o bem dos outros, visando no amor, na humanidade e sensibilidade que há no âmago de cada indivíduo, trazendo a compaixão transparecer na tela e desvelar as crueldades que muitas corporações se utilizam para conquistar seus interesses e proventos.
Uma película que fará cada espectador refletir sobre a cadeia produtiva apontada à sociedade, aonde uns tem o lucro, outros o resto e alguns, apenas a dor e sofrimento mútuo, sem direitos e dizeres, apenas o pagamento por ofertar seu espaço, enquanto as grandes instituições recebem os louros e os ganhos.
Sinopse
Nova York, 2007. Lucy Mirando (Tilda Swinton), a CEO de uma poderosa empresa, apresenta ao mundo que uma nova espécie animal foi descoberta no Chile. Apelidada de “super porco”, ela é cuidada em laboratório e tem 26 animais enviados para países distintos, de forma que cada fazenda que o receba possa apresentá-lo à sua própria cultura local. A ideia é que os animais permaneçam espalhados ao redor do planeta por 10 anos, sendo que após este período participarão de um concurso que escolherá o melhor super porco. Uma década depois, a jovem Mija (Seo-Hyun Ahn) convive desde a infância com Okja, o super porco fêmea criado pelo avô. Prestes a perdê-la devido à proximidade do concurso, Mija decide lutar para ficar ao lado dela, custe o que custar.
Direção:
Bong Joon-ho
Produção:
Dede Gardner
Jeremy Kleiner
Lewis Taewan Kim
Dooho Choi
Seo Woo-sik
Bong Joon-ho
Ted Sarandos
Roteiro:
Bong Joon-ho
Jon Ronson
História:
Bong Joon-ho
Elenco:
Tilda Swinton
Paul Dano
Ahn Seo-hyun
Byun Hee-bong
Steven Yeun
Lily Collins
Yoon Je-moon
Shirley Henderson
Daniel Henshall
Devon Bostick
Choi Woo-shik
Giancarlo Esposito
Jake Gyllenhaal
Trailer
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