Nesta quarta-feira, 18, a Amazon finalmente apresentará seu tão aguardado smartphone, que vem sendo alvo de especulações há mais de um ano. Mas por que se tem falado tanto sobre o produto, afinal, se já há uma infinidade de celulares potentes no mercado? Porque, se os rumores forem reais, o smartphone da Amazon pode dar início a uma nova era do setor.
Quando o Wall Street Journal falou sobre a novidade, no começo de 2013, o jornal já afirmava que ela seria diferente de qualquer coisa que há no mercado, porque traria uma exibição de conteúdo em 3D, sem a necessidade de óculos especiais, e de uma forma que se assemelha à holografia.
Os rumores seguintes, vindos dos mais variados veículos, só aprofundavam mais essa ideia. Até que, há poucos dias, a própria Amazon resolveu ir além ao divulgar o vídeo abaixo, que mostra pessoas impressionadas a forma como as coisas são mostradas no aparelho:
O celular traz um tipo diferente de tridimensionalidade. A tela, em si, não é 3D, mas o aparelho vem com quatro câmeras que rastreiam o olhar do usuário para movimentar a interface e criar uma sensação 3D. O iOS 7 faz algo parecido no iPhone, mas usando os sensores internos do aparelho.
Softwares do telefone farão com que ele reconheça o rosto do usuário, impedindo que quem está em volta veja conteúdo em 3D. E ele também pode vir com uma ferramenta que reconhece objetos que a pessoa desejar e os encontra na loja da Amazon.
Ele contaria ainda duas câmeras comuns, a traseira, de 13 megapixels, e a frontal, indicada para chats de vídeo e para o uso do recurso de atendimento ao cliente da empresa chamado MayDay. O processador, seguindo vazamentos, será um Snapdragon, da Qualcomm, e o aparelho teria 2 GB de RAM.
Há dois rumores sobre o sistema operacional: uma versão personalizada do Android similar à que roda nos tablets da Amazon chamada FireOS; ou o Firefox OS. Já a tela teria 4,7 polegadas, com 720p.
O 3D será explorado na maior quantidade de áreas possível, desde a tela de bloqueio até em papéis de parede especiais que trazem perspectivas que mudam conforme o usuário inclina o telefone. Diversos aplicativos aproveitariam a tecnologia. O de mapas, por exemplo, poderá mudar de perspectiva enquanto o telefone é movimentado. Outra novidade fica por conta das lojas da Amazon, como a livraria e a Music Store: ao mudar a posição do dispositivo, os produtos poderão revelar detalhes que não podem ser vistos em duas dimensões.
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