Em boa parte das vezes em que pergunto para empreendedores iniciantes quem são/foram seus modelos, em quem eles se inspiraram, a resposta invariavelmente esbarra em três nomes.
Mark Zuckerberg
Steve Jobs
Bill Gates
Não é preciso explicar as razões dessas escolhas. Eles são usados como modelo pois construíram do nada o que eu me arrisco a chamar de ‘impérios da inovação’. Nós, no Blog do Empreendedor, e o resto do mundo já exploramos demais a trajetória desses três empreendedores.
Mas é curioso quando um deles resolve analisar o outro. No caso de Steve Jobs, claro, isso não é mais possível. Mas Bill Gates, em entrevista recente à revista Rolling Stone, fez uma análise bem interessante de Zuckerberg. Quando perguntado o que levou o menino prodígio das startups a comprar por US$ 19 bilhões o WhatsApp, Gates respondeu:
“Mark Zuckerberg quer que o Facebook seja o próximo Facebook.
No decorrer da entrevista – vale a pena adquirir o exemplar nas bancas – Bill Gates fala que Mark tem credibilidade para gastar US$ 19 bilhões em algo que essencialmente não tem modelo de receita. “Acho a agressividade dele sábia”.
O que deve chamar a atenção do empreendedor é justamente o conceito mostrado, mais uma vez, com exatidão por Gates. Querer que o ‘Facebook seja o próximo Facebook’ não significa nada além de i-n-o-v-a-ç-ã-o. Mais precisamente: da busca constante pelo diferente, pelo que vai atrair o consumidor. E que depois vai se transformar em receita. Muita receita!
É óbvio que não há uma estratégia ainda clara sobre os planos de Zuckerberg para o WhatsApp. Mas deve aparecer algo interessante logo, logo – acho que isso todo mundo pode esperar.
E se realmente acontecer algo novo (inovador), será de se esperar que mais e mais empreendedores continuem respondendo da mesma forma à pergunta: quem é o empreendedor que o inspirou?
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