(Foto: reprodução)
A Intel começa a falar em sua próxima geração de processadores de 10 nanômetros, com previsão de entrega para o final do ano que vem, ou início de 2017. O que é mais interessante é que a empresa parece ter encontrado o limite para o silício, que deverá dar lugar a outro material para lançamentos depois dos geração com 10 nm.
A empresa já fala em chips de 7 nanômetros, um passo muito mais complexo para a evolução dos processadores, para manter a marcha da Lei de Moore, mas o silício não seria mais suficiente para este passo. O substituto mais provável seria uma liga de índio, gálio e arsênio, mas a Intel ainda não dá detalhes sobre os planos.
Estes novos materiais, semicondutores do grupo III-V apresentam muito mais mobilidade de elétrons do que o silício, o que pode se transformar em transistores mais rápidos e menores.
A Intel antecipa dificuldades na produção dos chips de 7 nm, visto que houve problemas sérios para chegar aos 14 nm da geração Broadwell, o que causou atrasos na produção e entrega dos novos processadores.
Com a tecnologia de 10 nm, devemos ver chips mais econômicos, consumindo menos energia e agregando mais funções. No entanto, a chegada aos 7nm é mais empolgante, por significar um salto de velocidade consumindo também muito menos energia.
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