Gustavo Gusmão, de INFO Online
Divulgação
A fabricante de automóveis Ford revelou nesta quinta-feira seu novo modelo de Fusion autônomo. Desenvolvido em parceria com a Universidade de Michigan, o veículo híbrido será usado em pesquisas para o desenvolvimento do “futuro da direção automatizada e outras tecnologias avançadas”, afirmou a empresa em anúncio.
O carro não difere muito do modelo atual do sedã de luxo, e tem como peculiaridade os quatro radares no alto do teto e uma câmera que capta imagens em 360 graus. Os sensores são baseados na tecnologia LiDAR, que mede a distância usando um laser. A luz é emitida, refletida e depois analisada, criando uma espécie de mapa 3D, que “guia” o automóvel.
O trabalho da montadora não é feito sozinho, no entanto. Como a própria empresa frisa no anúncio, ela conta com a ajuda de outras instituições para desenvolver algumas das tecnologias do carro. A parceria é com a Universidade de Michigan – que processa os mapas 3D capturados pelos sensores do carro – e a State Farm, seguradora – que determinará se as tecnologias usadas poderão reduzir as colisões traseiras.
De acordo com Raj Nair, vice-presidente do grupo Ford, a ideia com o projeto é “testar os limites da automação total, estabelecendo os níveis apropriados para médio e longo prazo”. Ou seja, o carro testará não só os sensores disponíveis hoje, como também outros desenvolvidos em um futuro próximo. Assim, será mais fácil definir quais pontos ainda precisam ser aprimorados e quais já podem deixar o motorista mais seguro, por exemplo.
Então, o que a companhia pretende, por ora, é tornar a direção mais segura com o aprimoramento dos sistemas de automação, entre outras mudanças “pequenas”. Parece simplório, mas é necessário. “Ainda há muitas questões que precisam ser respondidas e exploradas para tornar os veículos autônomos uma realidade”, disse Nair no anúncio.
Ford anuncia seu primeiro carro autônomo para pesquisas
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