Criado no final dos anos 1990, o termo "smartphone" surgiu para denominar telefones que funcionavam também como assistentes pessoais, com agenda de compromissos, e podiam até enviar e-mails. Abaixo, você conhece os avós dos celulares de hoje que, há mais de 30 anos, já executavam algumas das tarefas dos aparelhos que estão no mercado.
Em 1983, a alemã Frog Design desenvolveu para a Apple um conceito de telefone fixo integrado com assitente digital. Projetado com interface touchscreen, o dispositivo já pretendia unir telefone e agenda de funcionalidades. Mas a ideia não saiu do papel.
Nove anos mais tarde, a IBM lançou o Simon Personal Comunicator, creditado por muitas pessoas como o primeiro smartphone do mundo. O protótipo foi desenvolvido em 1992, mas o produto só chegou ao mercado dois anos depois, por US$ 899. O dispositivo trazia utilitários como calendário, relógio mundial e agenda de compromissos. Com ele dava também para enviar e receber e-mails, trocar fax (lembra disso?) e até acessar alguns aplicativos. A tela monocromática tinha resolução de 160 x 293 pixels e a memória interna era de 1 MB. Até fevereiro de 1995, foram vendidas mais de 50 mil unidades.
Já o termo "smartphone" foi usado comercialmente pela primeira vez no aparelho Ericsson R380, em 2000. O celular custava cerca de US$ 700 e foi o primeiro a rodar o sistema operacional Symbiam. Ele pesava 164 gramas e contava com um um teclado numérico padrão que, ao ser aberto, dava espaço a uma tela touchscreen. O modelo contava com organizador, agenda de tarefas, memorando de voz e gerenciador de contados. Ele permitia também a troca de e-mails e o acesso à internet via WAP.
Via Phone Arena
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