© Foto: Claudio Luís de Souza e divulgação (galeria)
SALÃO DE FRANKFURT
A noite de prévia das atrações do Grupo Volkswagen no Salão de Frankfurt teve, além do Tiguan, indiscutivelmente o carro mais importante do evento, uma fornada de modelos superesportivos que atende a todos os gostos. Eles vêm com os emblemas de Porsche, Lamborghini e Bugatti, todas pertencentes ao grupo alemão. Todos os carros citados, com exceção dos conceitos, deverão ser vendidos no Brasil.
Conheça-os:
PORSCHE
A marca de Sttutgart lança neste Salão de Frankfurt a reestilização do Porsche 911, que pela primeira vez passa a oferecer motor sobrealimentado em todas as versões (Carrera e Carrera S, ambas também disponíveis como cabriolet), uma das maneiras de baixar as emissões para cumprir as rígidas normas européias e americanas. E antecipa um futuro esportivo elétrico, com quatro assentos individuais, denominado Mission E. A promessa deste é entregar quase 610 cavaloss, autonomia de 500 km e 80% de recarga em apenas 15 minutos.
© Foto: Claudio Luís de Souza e divulgação (galeria)
Porsche
A gama 911 teve alguns retoques visuais marcantes, especialmente no conjunto de luzes: na dianteira, ganhou quatro pontos de LED em cada um dos faróis (ainda redondos), e na traseira as lanternas ficaram mais vincadas. Além disso, a grade traseira trocou as fendas horizontais por verticais. No geral, porém, a identidade da Porsche foi inteiramente preservada. Sob a tampa traseira, e despejando força também nas rodas de trás, estão duas calibragens do mesmo motor boxer de seis cilindros e 3 litros: uma que rende 375 cavalos de potência, e outra de 426 cv. Os dois propulsores geram 45,9 kgfm e 51 kgfm já a partir de 1.700 rpm (vale notar que os giros vão até 7.500). As máximas são de 295 km/h e 308 km/h, respectivamente -- e o novo Carrera S é o primeiro da família a cumprir o zero a 100 km/h em menos de 4s (faz em 3s9, de acordo com a Porsche.
© Foto: Claudio Luís de Souza e divulgação (galeria)
Mission
Já o Mission E, cujo nome parece um trocadilho meio besta com "emission", a conversa é outra: além de propor os números de desempenho citados acima, o conceito quebra a tradição dos faróis redondos ou ovalados e instala na dianteira dois grupos de quatro pontos de luz horizontalizados; na traseira, as lanternas extrafinas ficam quase escondidas pelo defletor. Além desses detalhes, chamam atenção as linhas volumosas da carroceria e o uso de portas do tipo suicida, que abrem em direções opostas.
LAMBORGHINI
A grife italiana controlada pela Voilkswagen mostra aqui em Frankfurt a versão conversível do Huracán, denominada LP 610-4 Spyder. O teto do modelo -- que talvez seja o Lambo mais simpático na história recente da marca -- é comandado por meio de um botão, e abre em rápidos 17s, operação possível com o carro trafegando a até 50 km/h. A peça é oferecida em três cores (preto, marrom e vermelho).
© Foto: Claudio Luís de Souza e divulgação (galeria) Lambo
O Huracán Spyder é dotado de motor V10 de 5,2 litros, que entrega 618 cv (ou 610 hp, número que explica o sobrenome do carro; o 4 refere-se à tração integral). O torque é de 57,1 kgfm, garantindo arrancada de zero a 100 km/h em 3s4 (o zero a 200 km/h é feito em 10s2). Gerenciado por um câmbio de sete marchas e dupla embreagem, o propulsor até que não bebe tanto assim: são 8 km/litro de gasolina, O problema do Huracán é a emissão de dióxido de carbono: são 285 g/km, número elevadíssimo e que desequilibra a média do Grupo Volkswagen na hora de atender às regras européias.
BUGATTI
A grife francesa de carros superesportivos (e, em certa medida, insanos) traz a Frankfurt o conceito Vision Gran Turismo, que se baseia no carro fictício criado pela própria marca para o jogo homônimo do PlayStation. O protótipo dá pistas de como será o próximo supercarro da Bugatti, que recentemente esgotou as 450 unidades do Veyron, e que vem colecionando recordes de velocidade (acima de 400 km/h) com seus modelos de produção.
© Foto: Claudio Luís de Souza e divulgação (galeria) Bugatti
No caso do Vision, os designers foram buscar elementos visuais nos Bugatti de corrida dos anos 1920 e 1930, época em que a grife produziu grandes vencedores de provas com as 24 horas de Le Mans. O resultado final será, certamente, mais um megacarro comprável apenas por um limitado número de magnatas. Por ora, nenhum dado técnico foi revelado.
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