A Microsoft tem surpreendido mercado e consumidores ao mostrar uma mudança de estratégia que envolve liberar Windows gratuitamente a fabricantes de PC e smartphones, assim como o Office para iOS e Android e até, de certa forma, dar versões legais do sistema operacional a quem o pirateia. Agora a companhia explicou como pretende ganhar dinheiro com toda essa boa vontade.
Chris Caposella, que comanda o marketing da Microsoft, contou em um evento da companhia que há um plano com quatro etapas que envolvem essa nova forma de agir: adquirir, engajar, alistar e monetizar.
Como explica o Verge, a primeira consiste em fazer os consumidores usarem seus produtos (por isso a gratuidade); a segunda, prendê-los ao produto a ponto de terem de conhecer outros serviços da marca. Então o alistamento permite que se encontre fãs da Microsoft e a monetização vem com a aceitação do pagamento, quando a pessoa se sujeita a botar a mão no bolso para explorar ainda mais aquilo a que já se acostumou.
Não é uma tarefa fácil para a Microsoft, que sempre atuou de outras formas. Caposella admitiu que os concorrentes Google e Apple estão à frente, o primeiro porque não cobra nada e recebe os dados dos usuários em troca, o segundo porque tem um ecossistema muito bem selado.
A ideia da Microsoft é encontrar uma terceira via: arrancar o pagamento por serviços que viciaram os consumidores. O chamado freemium.
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